segunda-feira, dezembro 26, 2005

Afectos


O erro de pessoas como eu os chamados sentimentalistas não está em crer que existem afectos pouco explorados, mas que considero que todos temos direito a esses afectos, em nome da própria natureza humana.
São condições humanas, são direitos adquiridos.. poucos são nossos.
Sou um ser humano porra!
igual,
mortal,
moral e afectuoso..

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia

Definição de Amor


O amor não se pode definir?
Será que a melhor definição para o amor seja a sua própria não definição? A nós é cada vez mais limitado o modo de explica-lo, mas não será infinito o modo de sentir.
Nem tudo o que sei sentir e sinto posso saber explicar, ficam chateados por isso? Eu não!
De tudo o que gosto ou sinto, de tudo o que faço e sinto, de tudo o que ouço e amo, não posso simplesmente reduzir, abater, resumir a simples e complexas palavras ou posso?
O amor não só ocupa, e há-de ocupar o coração do Homen, mas também a sua prédica; porém por mais que a imaginação se esforce, tudo o que produzir a respeito do amor, são pequenas partículas de poeira, pode ser poeira cósmica mas é poeira.
Os que amam e por vezes não sabem bem que o que pensar neste sentir que se chama amor para alguns ou amizade para outros ou mal estar para tantos… não têm livre o engenho para dizerem o que sentem são os tais sistemas fechados.. sistémicos.
Acham que se sente é mais do que o que se diz?
Melhor: será que se ama sem sentir? E o outro onde fica?
Será que hoje amar também engloba dois?
Como isto tem volvido… Penso que a maioria vence e que o amor prevalece. Eu sou uma daquelas almas que acredita na pujança do amor e acredito, no amor no seu todo e na sua ínfima partícula. Amar faz-me sentir melhor ser humano… definição de amor para mim é dificilmente fácil mas não vou partilhar isso aqui... é o meu segredo…
Guardado!
Mas destrancado!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Quem Poderá Calcular a Órbita da sua Própria Alma?
Óscar Wilde colocou esta questão e eu reitero será que existe um caminho para a alma? E ele é capaz de se deslocar?
As pessoas cujo único desejo é unicamente a auto-realização, nunca sabem para onde se devem dirigir. Não podem saber.
Se o soubessem não necessitava de assistir a determinadas e determinantes acções que menosprezam e envergonham o indivíduo. Se a Razão existe não é cabal ou não consagra lugar na mente do séc. XXI.
Falar de Razão não faz sentido… alma; com o seu peso de 21grama será repesada redimensionada ou sub dimensionada pela vida social, vulgar, fútil, banal.
Pior: O ser humano é livre, de fazer tudo até matar, até, vejam bem de ser infeliz…
Será que a alma será uma entidade intransponível? Inacessível!
Reconhecer que a alma de um homem é inacessível é a maior proeza do homem? O derradeiro mistério somos nós próprios. Depois de termos medido os passos da Lua e delineado minuciosamente cada um dos continentes, explorar os céus estrela a estrela, falar de ADN como de uma nova marca de pasta dentífrica subsistimos ainda nós próprios?
Nós próprios…
Nós…
Próprios…
Nós… Eu
Próprio..Capaz, apto, Adequado, conveniente, oportuno, inerente….
Quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?
Eu? Tu? Nós?

terça-feira, dezembro 13, 2005

Aprender a Ser e ser como os Outros


Não precisamos de ler, estudar ou conhecer ninguém, quando acreditamos em nós próprios? E gostar de nós próprios? Podemos? O que é nos pode dar o espírito alheio, o chamado O outro…
A sabedoria de tudo? Será que alguém é detentor dessa sabedoria?
Melhor: A verdade será que nem precisamos nós próprios dela…
Aprender a contar uma anedota; falar bem e pausadamente; o ser social …Espaço! Terra! Quem me ouve???
As anedotas divertem muita gente; O ser assertivo também está na moda e é muito positivo hoje e amanhã será que será assertivo ser assertivo?
Todas essas ideias sérias, pesadas, profundas, obscuras, sociais, protocolares são tábua rasa aquando presencio um momento destes de razão obscura e um tanto ou quanto irreal.
Este espírito de futilidade que ligeiramente embriaga como champanhe ou a bela da cerveja, que a toda a gente agrada, mas que torna turva e inexplicavelmente torna os seres pouco racionais roçando o primitivo e o estranho que é estranho…
Leva-nos ao epílogo… que nos leva a todos a uma ideia reconfortante e à impressão de que pertencermos ao mesmo meio, estarmos ao mesmo nível;
Não! não quero ser.. nem e sobretudo ser mais inteligente ou mais sensível, mais honesto ou mais sincero, mais trabalhador ou mais culto, mais profundo ou simplesmente mais...
Quero ser eu e que me expliquem o porquê!
Será que é pedir muito? Demais? Surreal? Excessivo? Desmesurado? Despropositado?
Talvez lógico!